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23 de ago. de 2009

Perdoar e esquecer

Praia do Futuro, Fortaleza/Ce
Foto: Marli Reis


Para perdoar é necessário esquecer? Primeiro, bom refletir sobre a seguinte questão: qual é a idéia que temos da palavra perdão e da palavra esquecer? O que vem a nossa mente quando pensamos nessas palavras? Perdoar é ter aceitação? Perdoar á amar incondicionalmente? Antes mesmo de entendermos o significado do perdão é necessário compreendermos como funciona nosso "eu" ( ou alma, ou espírito, ou psique). O eu interage com o intelecto (no sentido da sabedoria), que por sua vez está relacionado aos processos de decisões, julgamentos, discriminações, intuição, vontade, também está relacionado aos hábitos, tendências, comportamentos, personalidade, memória, valores. Outra parte desse processo é a imaginação que se relaciona com os pensamentos, sentimentos, emoções, idéias e desejo, e ainda outra relação com o corpo através dos órgãos auxiliares na comunicação com o meio externo: ouvidos, boca, olhos, nariz, pele. Bem, de volta a primeira pergunta, o que temos é um conjunto de interações que dependem também com o que acontece ao redor. Perdoar pode ser simples ou complexo, ou ainda um pouco de cada dentro dos processos do conhecimento individual, a maneira de alcançarmos um bom relacionamento com o perdão pode depender do quanto acessamos a nossa essência e do quanto permitimos que os acontecimentos sejam regidos por ela, bem que ouvi pessoas amigas falando a respeito, a questão seguinte pode ser como fazermos isso acontecer? Essa é outra etapa para outra reflexão. É o que me vem, depois de ouvir pessoas generosas compartilhando suas experiências de entendimento sobre o assunto. Aqui fica algumas breves reflexões para mim em eco.

13 de ago. de 2009

O silêncio

Em Natal/RN
Foto: Marli Reis


O que desejamos realmente para o percurso de nossas vidas? O que sentimos como faltante? O que transborda? É simples viver? Do que depende essa percepção? Essa decisão de aquietar a mente, de buscar a experiência do eu individual no encontro com o eu eterno faz parte do processo de viver o silêncio? Esta última pergunta bem poderia ser - também - uma afirmação. Sabemos, intelectualmente, intuitivamente ou através da experiência, que pelo silêncio é possível o aprofundamento do sentimento da paz. Nessa conexão, a plenitude da existência percorre a realidade da vida prática. Quero continuar.