*




30 de out. de 2010

Parte da exposição de Rudolf Steiner (filósofo e pedagogo) sobre o pensar e os sentidos


Enquanto se desenvolve em sua existência terrena a partir do nascimento, o homem se defronta cognitivamente com o mundo. Primeiro alcança a visão sensorial; mas esta é somente um posto avançado do processo cognitivo. Nessa visão ainda não se manifesta tudo o que está no mundo. O mundo possui essência; mas inicialmente o homem não alcança esse elemento essencial. Ele ainda se fecha diante deste. Pelo fato de ainda não contrapor sua própria essência ao mundo, forma do mundo uma imagem em que falta a essência. Essa imagem do mundo é, em realidade, uma ilusão. Quando, porém, o pensar livre dos sentidos vem de seu interior para acrescentar-se à percepção sensorial, a ilusão se embebe de realidade, deixando de ser ilusão. (...) 

R Steiner 

Retirado do livro "Minha Vida", a narrativa autobiográfica do fundador da Antroposofia.
Página 138, Editora Antroposófica.

24 de out. de 2010

Maturidade

 
Uma perspectiva sobre a  "Maturidade":

"Se ainda temos o hábito de nos queixarmos é porque queremos a atenção de alguém. Isto mostra que ainda não aprendemos a superar nossas dificuldades por conta própria. Achamos que as causas e as soluções são alheias à nossa ação - os outros acabam sendo os culpados. Para mudar essa visão aprenda a conhecer-se verdadeiramente. Assim como a tarefa do médico é curar o paciente e não culpá-lo por ter adoecido, torne-se livre das pequenas coisas causadoras de instabilidade e seja ilimitado na sua atitude." 

Pensamento de Antonio Sequeira, Virtudes para uma Nova Consciência, 
retirado do livro "A paz de todo dia", Editora Brahma Kumaris.