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21 de abr. de 2009

Prisma

Um dia de chuva em Fortaleza/Ce
Foto: Marli Reis


Mudar velhos conceitos, aceitar que outras pessoas tenham pensamentos contrários, mantendo o centro das emoções no equilíbrio paciente que sustenta o espírito diante das agruras que se apresentam nas horas incertas dos dias incertos, é possibilidade de melhor viver dentro da teia lúdica, mas desafiadora, do cotidiano. Teias que também se rompem pelos propósitos não compreendidos entre dois ou mais seres – humanos - deste mundo e pelas divergências de posições oriundas da mesma incompreensão. O resultado pode ser a discórdia geradora da desordem, a desordem por sua vez, pode gerar mais discórdia. Mas não é sobre a discórdia esta ponderação, nem sobre a desordem, citados como possíveis elementos originários da incompreensão dos propósitos de dois ou mais – seres humanos - e do agravamento das divergências por essa incompreensão, é sobre aceitação, paciência e mudança, trio necessário para os tempos da vida de hoje em dia neste planeta com tantas teias em construção, e dádivas: flores, frutos, ninhos, mar, serras, borboletas, vaga-lumes... Mundo Belo! Tão artístico! Enquanto os desafios prosseguem entre a sucessão de acontecimentos dentro do período existencial consciente e o agora, mutável.

10 de abr. de 2009

Comunhão

Foto: Marli Reis

Gosto especialmente de dias assim, dias em que volto minha atenção para o que se passa no coração, dentro do ser-eu. Gosto da possibilidade de mudanças, de rever o óbvio e o que não é tão certo, mas que aponta para o melhor. Também gosto de olhar pra fora de mim e ver o que se passa ao redor, viver as estações do ano, as comemorações, as oportunidades de ser e receber amor. Os chocolates recebidos adoçam a vida, mas o carinho adoça muito mais, fica gravada na lembrança a surpresa do momento, da alegria, daquele jeito de receber a amizade, o gesto... Momentos que suavizam o espírito, que tornam os dias intensamente vividos, festejados no amor, com amor. Ainda sinto os respingos dessa chuva da Ressurreição que se eterniza...

5 de abr. de 2009

Tolerância


Orquídeas em harmonia
Foto: Marli Reis

É como um bálsamo para o espírito, mesmo não sendo um exercício fácil, valioso para momentos em que se precisa alcançar um espaço no mais íntimo do ser e dentro dele ver que existem pérolas, mas também lixo, lixo espiritual, depois disso, uma faxina resolve. É preciso saber olhar para esse íntimo e realmente ver o que precisa mudar para que a tolerância apareça com mais força no momento oportuno. Um olhar especial para as pérolas que acompanham a tolerância também fortalece a vida para as colheitas daquilo que se plantou.

Esse pensamento é resultado de trocas de entendimentos com um anjo em forma de homem, uma pessoa suave que algumas vezes encontro nas noites de domingo.