Foto: Marli Reis
Mudar velhos conceitos, aceitar que outras pessoas tenham pensamentos contrários, mantendo o centro das emoções no equilíbrio paciente que sustenta o espírito diante das agruras que se apresentam nas horas incertas dos dias incertos, é possibilidade de melhor viver dentro da teia lúdica, mas desafiadora, do cotidiano. Teias que também se rompem pelos propósitos não compreendidos entre dois ou mais seres – humanos - deste mundo e pelas divergências de posições oriundas da mesma incompreensão. O resultado pode ser a discórdia geradora da desordem, a desordem por sua vez, pode gerar mais discórdia. Mas não é sobre a discórdia esta ponderação, nem sobre a desordem, citados como possíveis elementos originários da incompreensão dos propósitos de dois ou mais – seres humanos - e do agravamento das divergências por essa incompreensão, é sobre aceitação, paciência e mudança, trio necessário para os tempos da vida de hoje em dia neste planeta com tantas teias em construção, e dádivas: flores, frutos, ninhos, mar, serras, borboletas, vaga-lumes... Mundo Belo! Tão artístico! Enquanto os desafios prosseguem entre a sucessão de acontecimentos dentro do período existencial consciente e o agora, mutável.