Aratuba/Ce
Fotografia: Marli Reis
Quem é você realmente, viajante?
Todas as tradições têm seus místicos e todas as práticas sinceras podem levar à revelação da unidade.
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Há uma história sobre um eremita taoísta que transmite com humor a verdade da unidade. Uma delegação formal do templo confuciano resolveu visitar esse eremita e pedir seu conselho . Chegando sem aviso à sua cabana, ficaram escandalizados ao vê-lo totalmente nu. "Por que está meditando na sua cabana sem as calças?", perguntaram. "O mundo inteiro é minha cabana", disse ele. "Minhas calças são esta sala. Eu é que quero saber o que vocês estão fazendo nas minhas calças."
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O mundo é a nossa cabana. Sabemos que dividimos o ar que respiramos com os carvalhos e pinheiros das florestas, que a água que bebemos desce das nuvens, em forma de chuva, antes de entrar em nossas células. Tudo que somos ou possuímos é um presente que nos foi dado pela totalidade da qual viemos e para a qual voltamos. A mente e o corpo não são separados. Graças à compaixão natural e ao senso de justiça que os vislumbres da unidade despertam, começamos a tratar as outras partes de nós mesmos - tudo o que existe - com sabedoria. Despertando para unidade, descobrimos que temos o mesmo sobrenome das montanhas, dos córregos e das sequóias (sequoias).
Jack Kornfield, do livro Depois do êxtase, lave a roupa suja/ como o coração fica mais sábio no caminho espiritual, capítulo 6.
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Uma releitura feita por mim nesse domingo em tempos de Copa do Mundo. E por falar nisso, minha bandeira balança lindamente na varanda! Abraços a todos que passam por aqui!
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