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30 de dez. de 2009

Espontâneo

Frutos
Foto: MR


E tudo mais passará! Outro ciclo, outra história, outros sentidos! E assim, vai passando esse tempo - tempo bom! - e com ele, as receitas renovadas de como fazer mais doce e saudável o pão nosso de cada dia! Ingredientes de amor não pode faltar, serenata de silêncios não pode faltar, quietude entre as páginas do livro - aquele tão indicado! - também não pode faltar. Assim, tecemos a saudade do que ficou no ano que termina, renovamos esperanças para o bem comum, espontaneamente.

Feliz Ano Novo aos amigos do blog e aos visitantes!!!
Obrigada pelo que aprendi!


20 de dez. de 2009

Festa


"Visão da janela"
Foto: MR




Aproxima-se o Natal... Já vivi outros tempos... Mas esse tempo é bem mudado, mudam os gostos, mudam as ruas, mudam os prédios, mudam as casas, as residências, mudam as pessoas. As crianças ficam em alegria! O sentido espiritual prevalece. Algo ecoa de tão longe e emite ondas de amor! É percebido, já não somos os mesmos. Se não temos o hábito do silêncio, da reserva de tempo para meditar, recebemos a vibração de amor ao redor. É contagiante... A esperança vai acomodando seus laços de proteção. Tanta beleza!!! Enquanto a Terra gira, amorosa, acolhedora, leve no ar, no céu nosso de cada dia! A experiência da paz. Salve o "Rei"!


27 de nov. de 2009

Formas

Depois de uma experiência de pintura com carvão, inspiração para fotografar a luz.
Foto: MR


Não há muito o que escrever, gostaria somente de fazer um registro breve dessa imagem que me possibilita tantas reflexões... Gosto tanto de imaginar tudo que a luz "esconde"! A singularidade dos raios concentrando nosso olhar!

19 de nov. de 2009

No garimpo...

(Uma imagem usada na Organização Brahma Kumaris, "um ponto de luz".)
Foto: MR


Avaliação

"Temos medo de tentar algo novo porque temos medo de falhar. Mas quando percebemos que não existe insucesso, experimentamos a liberdade da expressão criativa. Sempre que tentamos algo, recebemos sinais que demonstram se nossa tentativa funcionou ou não. Geralmente pensamos em desistir do processo quando deveríamos tomar fôlego e verificar os componentes de nossa tentativa. Que partes funcionaram e que partes não funcionaram? Então é só alterar as partes que não funcionaram. Nada de falhas, apenas uma avaliação."

Caroline Word, As Sete Chaves da Transformação.


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Bem, sobre não existir insucesso pode mesmo ser uma questão de nomenclatura. De uma maneira ou de outra, vale fazer uma avaliação diante de algo que pode se tornar melhor a partir de um novo modo de ver, de pensar e de fazer. As vezes o que lemos passa a ter um sentido para o contexto em que estamos inseridos naquele momento, por isso torno acessível neste espaço esse resumo sobre a importância de avaliar.

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5 de nov. de 2009

Enquanto a Terra gira.


Teto do Mosteiro de São Bento/São Paulo
Foto: MR


Mover
Caminhar
Comprar
Falar
Cancelar
Ligar
Limpar
Copiar
Rezar
Seguir
Tirar
Inscrever
E tantas outras tarefas para o dia. Dia de luz, dia em dança, dança das horas, horas do dia apoiadas na noite, noite de calma, calma conquistada, horas adoçadas de néctar de orvalho em pétalas de rosas, e com o olhar voltado para o que acontece ao redor, e tudo tecido com a mais desejada ponderação que às vezes faz o dia parecer mais largo e a noite mais silenciosa, mas apenas parece ser, não chega a se tornar palpável, e tudo passa, vai passando enquanto os dias deixam as marcas em tantas histórias. Que marcas? Variadas. Para quem vasculha os cantos, catinhos do céu, próximos ao coração, as possibilidades de encontros com as mais variadas formas de ser, de sentir, de contemplar, de calar diante da amplidão dos limites da percepção enquanto a Terra gira...

20 de out. de 2009

No garimpo...

Avendia Beira Mar/Fortaleza-CE
Foto: Marli Reis



"Eis o admirável fruto cognitivo da Ciência Espiritual: proporcionar força e firmeza à vida, e não apenas a satisfação do desejo de saber. A fonte onde esses conhecimentos haurem sua força para o trabalho e a confiança para a vida é inesgotável. Ninguém que uma vez se tenha aproximado realmente dessa fonte sairá, ao recorrer repetidamente a ela, sem estar fortalecido."

"Porventura se pretende que a gota d'água retirada do mar seja o mar, ao dizer que ela é da mesma essência ou substância que o mar? Querendo-se usar uma comparação, pode-se dizer que o eu se relaciona com o Divino do mesmo modo como a gota d'água com o oceano. O homem pode encontrar em si um elemento divino porque seu ser primordial foi extraído do Divino."

(Do livro A Ciência Oculta - Esboço de uma cosmovisão supra-sensorial, Rudolf Steiner, páginas 40 e 54, 4ª edição. 1998, Editora Antroposófica)

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Compartilho aqui esses pensamentos para que se possa juntar a outros pensamentos, fomentar uma reflexão nesses âmbitos de possibilidades.

25 de set. de 2009

Fazer cessar


Avenida Beira-Mar, Fortaleza/CE
Foto: MR

Hoje rendo meu embaraço. Quero que o desembaraço seja através da jornada. Nada de histórias de ausências. E agora o que importa é o pedido de sonhos reveladores da transformação. Do estar aqui, diante de tudo, diante da respiração, de toda luz e sombra na face do tempo. Vou pintar um quadro, deixar os raios do entardecer guardados na imagem do lado direito da porta. As cores na presença do que o olhar alcança. Quase uma prece.

7 de set. de 2009

No garimpo...

Quixadá/CE
Foto: MR



"A maioria de nós esqueceu como sonhar. Trocamos a capacidade criativa por segurança. As mudanças atuais são o despertador universal nos convidando para lembrar os sonhos e as esperanças. Este é o momento de perceber que além de nós existe uma inteligência muito mais ilimitada atuando. Ela irá superar nossas expectativas, se confiarmos nela. Quanto mais nos lembramos do sonho, mais alerta ficaremos diante das coincidências e sincronicidades que nos levam em direção a ele."

( Do livro A PAZ DE TODO DIA, Sonho, página 126/Caroline Ward )

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Tenho vivido dias que me levam a encontrar alguns livros e pensamentos relacionados ao meu momento circundante. Bem propício para uma reflexão os pensamentos acima, é o que continuo a fazer, e por aqui compartilho com aqueles que passam por esses "nossos" caminhos virtuais.

Observar o ciclo do dia de forma desapegada, nestes últimos três dias, tem sido uma vivência de confirmação da existência dessa "inteligência muito mais ilimitada atuando". Por esse simples acontecimento, algo se acrescentou, ainda indescritível, mas confortante e singular.

23 de ago. de 2009

Perdoar e esquecer

Praia do Futuro, Fortaleza/Ce
Foto: Marli Reis


Para perdoar é necessário esquecer? Primeiro, bom refletir sobre a seguinte questão: qual é a idéia que temos da palavra perdão e da palavra esquecer? O que vem a nossa mente quando pensamos nessas palavras? Perdoar é ter aceitação? Perdoar á amar incondicionalmente? Antes mesmo de entendermos o significado do perdão é necessário compreendermos como funciona nosso "eu" ( ou alma, ou espírito, ou psique). O eu interage com o intelecto (no sentido da sabedoria), que por sua vez está relacionado aos processos de decisões, julgamentos, discriminações, intuição, vontade, também está relacionado aos hábitos, tendências, comportamentos, personalidade, memória, valores. Outra parte desse processo é a imaginação que se relaciona com os pensamentos, sentimentos, emoções, idéias e desejo, e ainda outra relação com o corpo através dos órgãos auxiliares na comunicação com o meio externo: ouvidos, boca, olhos, nariz, pele. Bem, de volta a primeira pergunta, o que temos é um conjunto de interações que dependem também com o que acontece ao redor. Perdoar pode ser simples ou complexo, ou ainda um pouco de cada dentro dos processos do conhecimento individual, a maneira de alcançarmos um bom relacionamento com o perdão pode depender do quanto acessamos a nossa essência e do quanto permitimos que os acontecimentos sejam regidos por ela, bem que ouvi pessoas amigas falando a respeito, a questão seguinte pode ser como fazermos isso acontecer? Essa é outra etapa para outra reflexão. É o que me vem, depois de ouvir pessoas generosas compartilhando suas experiências de entendimento sobre o assunto. Aqui fica algumas breves reflexões para mim em eco.

13 de ago. de 2009

O silêncio

Em Natal/RN
Foto: Marli Reis


O que desejamos realmente para o percurso de nossas vidas? O que sentimos como faltante? O que transborda? É simples viver? Do que depende essa percepção? Essa decisão de aquietar a mente, de buscar a experiência do eu individual no encontro com o eu eterno faz parte do processo de viver o silêncio? Esta última pergunta bem poderia ser - também - uma afirmação. Sabemos, intelectualmente, intuitivamente ou através da experiência, que pelo silêncio é possível o aprofundamento do sentimento da paz. Nessa conexão, a plenitude da existência percorre a realidade da vida prática. Quero continuar.

30 de jul. de 2009

No garimpo...

Vitral do Mercado Municipal Paulistano
Foto: Marli Reis


“Para que possamos compreender melhor a necessidade de vencer a si mesmo em cada ato de autêntico perdão, temos que levar em consideração o que já dissemos sobre como, em um ato de perdão, ocorre a penetração das forças e substâncias do Eu Superior no eu inferior. Isso vem sempre associado à necessidade do homem de vencer simultaneamente todas as tendências de seu eu inferior que o fazem fracassar. Porque somente quando as forças deste último (o eu inferior) tenham sido vencidas suficientemente através da vontade moral do homem, poderá o Eu Superior desenvolver sua atividade. Isso significa que o perdão tem sempre caráter de sacrifício.


Também o seu grau de atuação oculta – da qual falaremos mais adiante - é determinado, em primeira instância, precisamente pela dimensão do seu espírito de sacrifício, como se explica na subjugação – ainda que parcial – do Eu Superior sobre o eu inferior. Porque o eu inferior, devido às forças do egoísmo que constantemente lutam dentro dele, resiste ao perdão de todas as maneiras possíveis e se agarra a cada oportunidade ou desculpa para evitar aceitar este passo interior. Por sua própria natureza, o eu inferior do homem está sempre inclinado ao rancor e nunca está disposto a perdoar “voluntariamente”; vê cada ato de esquecimento como algo que fere sua integridade puramente egoísta.


A segunda qualidade principal do verdadeiro perdão é sua própria atividade interior. O verdadeiro perdão – diferentemente do falso – nunca pode ter caráter passivo. Porque não tomamos simplesmente a decisão de “esquecer” a perda ou injustiça que nos tenham cometido, mas que, além disso, tomamos internamente para nós mesmos a obrigação de retificar esse dano objetivo que a má ação produziu, não só para nós, mas para o mundo. Em outras palavras, no verdadeiro perdão, que parte voluntariamente de nossa liberdade interior, tomamos sobre nós a obrigação – até onde nossas forças o permitem – de dar ao mundo tanta compaixão, amor e bondade quanto o prejuízo causado.”


Sergej Prokofieff


Do livro: O SIGNIFICADO OCULTO DO PERDÃO, capítulo VI, página 1)



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Em outras leituras sobre assuntos correlatos e também em palestras das quais participei como ouvinte onde se discorria sobre qualidades espirituais, foi possível fazer uma ligação clara com tudo o que este livro transmite.


26 de jul. de 2009

No garimpo...

“Voltei para casa, recapitulando meu dia. E cheguei mais uma vez à conclusão de que não é fácil ser calmo, sereno, alegre e otimista. Instintivamente tendemos ao pessimismo, fechamos o rosto, inculpamos os outros, deixamos de sorrir.”


“A vida vai ensinando ao longo de cada dia: o otimismo, como a felicidade, é um dom raro e precioso que é preciso defender. Um dom raro e precioso que é mister realimentar a cada passo. São tantos os inimigos da alegria, do otimismo, do rosto sorridente e descontraído.”


“A alegria não se compra, não se recebe de presente. Se fosse possível comprá-la, haveria menos gente triste sobre a face da terra. Mas as farmácias e supermercados de nossa sociedade de consumo ainda não conseguiram colocar essa mercadoria importante em suas bancas e prateleiras sortidas.”


“Creio também nos encontros sem palavras... Aqui e ali, experimento uma simpatia secreta por um desconhecido, que encontro na rua, no ônibus superlotado, nas arquibancadas do campo de futebol. Fixo-o, com ternura, e já não o torno a ver. Mas levo-o comigo, nas profundezas do ser. Sinto que a sua alma é a minha: os mesmos anseios, os mesmos temores, as mesmas angústias e esperanças. Quem já não prelibou essa comunhão silenciosa, esse encorajador contato de almas fraternais, que não falaram, mas apenas se olharam? Olhares profundos existem que jamais se esquecem. Perduram, enquanto a vida continua...”


“Amabilidade e gentileza, ternura e respeito só vivem e florescem, quando existe a convicção de que a pessoa humana é sagrada. Toda a paisagem tem céu, toda a beleza supõe altura, todo coração pede infinito!”


Roque Schneider


Do livro: E A VIDA CONTINUA, páginas 31/46/47, 6ª edição, 1978.


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Bom acompanhar pensamentos desta natureza, bom poder guardar por tanto tempo esses reflexos iluminados sobre a vida, bom deixar aqui esses pequenos trechos e a possibilidade de continuar refletindo.